De natureza multidimensional, o TEA pode ter início precoce e as manifestações iniciais podem aparecer antes mesmo dos 36 meses.

Dentre os sinais e sintomas que devem ser observados em bebês e crianças pré-escolares para a suspeita de TEA destacam-se:

• pouco ou raro contato visual, 

• falta de orientação para o nome / falta de resposta quando é chamado,

• falta de uso de gestos para apontar e ou mostrar, 

• não aponta ou acena para “dar tchau”,

• ausência de brincadeiras interativas, 

• ausência de sorriso, 

• ausência de expressões faciais, 

• ausência de compartilhar,

• falta de interesse em outros bebês/crianças,

• movimentos repetitivos,

• estereotipias motoras simples, como por exemplo, alinhar brinquedos e girar objetos,

• não sorrir ao ver a mãe se aproximar,

• não seguir objetos visualmente,

• ausência de funções simbólica, como imitar gestos,

• manifestação de resistência a mudanças, como por exemplo inflexibilidade a mudanças na rotina.

• Além disso, atrasos de linguagem e sociais e/ou regressão dos marcos de linguagem ou sociais são alertas importantes da necessidade de uma avaliação para identificação precoce do TEA.

A avaliação psicológica do TEA segue os Guidelines vigentes na Irlanda para Avaliação, Formulação e Diagnóstico do Autismo em Crianças e Adolescentes (2ªed., PSI, 2022), sendo conduzido por uma profissional Chartered Psychologist, Membro Titular do Grupo de Interesse Especial em Autismo (PSI) e certificada ADOS-2 pela Trinity College Dublin.

A avaliação psicológica engloba, dentre outras etapas e instrumentos, a aplicação do Childhood Autism Rating Scale (CARS), do Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R) e do Autism Diagnostic Observation Schedule 2 (ADOS-2).